Sangue novo respiro
Regando ideias
Pulsando nas veias
De Sol em Sol
É um Sol que encandeia
Que queima meus olhos
Mas não dá cegueira
É de santo e de barro
Criação divina de mão de artesão
Caldeirão do diabo
E da fumaça que sobe
Escurecendo o céu
Cegando estrelas
À beira da estrada e dentro do escuro
Precipício enxergo
Vazio me nego
A luz que não nasceu
Sangue novo respiro
Regando ideias
Pulsando nas veias
De Sol em Sol
É um Sol que encandeia
Que queima meus olhos
Mas não dá cegueira
À beira da estrada
Atrás de beleza
De flores que nascem
A sede não cala
Agora que enxergo
Estrada reflete
A velha doutrina
As folhas que secam
Mas de muito matar
A lama que bebo
Lambuza minh’alma
Transformada em santa
Purifica a dor
Sangue novo respiro
Regando ideias
Pulsando nas veias
De Sol em Sol
É um Sol que encandeia
Que queima meus olhos
Mas não dá cegueira