D
João do Riso vem no arreio, num causo antigo que conta
A7
De novo a tropa reponta com um olhar de esperança
E7 Dm Em
Parece palmear a trança, vaqueana das arribadas
A7 D
De muitas mulas laçadas no mangueirão da lembrança
D F#7 Bm G D
Com sonhos firmes nos tentos e a mula bem arreada
G A7
Vem assobiando uma toada no tranco de algum passado
A7 F#7 Bm G D
Casco firme, encastelado, cortando rumo e destino
A7 (A A7 D Em D) D
Que trilhou desde menino, pra ser um peão respeitado
D Em Em D G
Golpeia tempo e história com a força de domador
G C D
Pra goela de um cantador cantar as suas jornadas
A
Debaixo destas estradas estão os rastros precisos
G D A7 D
Deixados por João do Riso, volteando nas arribadas
Diz que o bom arribador recorre mato e canhada
Não deixa mula extraviada e entrega a tropa parelha
Na memória, uma centelha, da confiança no seu braço
Trazendo mulas no laço, a marca, ou só as orelhas
D F#7 Bm G D
No amanhecer sua risada vem prenunciar o - bom dia -
D G A7
Encilhando uma alegria para seu mundo viageiro
A7 F#7 Bm G D
Pois se quedou o carreiro onde cruzou comitivas
A (A A7 D Em D) D
Mas essas trilhas são vivas no coração do tropeiro