[Intro] E B F#7 B Cantador o João de barro Sobre o moirão da porteira Depois da semana inteira De garoa e aguaceiro Encharcou poncho, sombreiro Aperos e invernadas Lavando o suor das manadas Aos olhos deste campeiro E B Busquei a rima no tempo F# Enquanto o Sol matrereia Que vem judiando as maneias B O laço e o tirador F#7 Feito um bagual sentador B Que não se amansa por nada E Cardando a crina embarrada F# B Num palanque costeador G#m F# Cardando a crina embarrada B Num palanque costeador F#m Este meu verso de barro B E Marcou de casco a poesia E na alvorada do dia B Travou roseta de espora G#m Respingando sem demora E Quando apeei na porteira Saiu junto as barrigueiras B Pra recorrer campo à fora F#7 Saiu junto as barrigueiras B Pra recorrer campo à fora ( E B F#7 B ) ( E B F#m B ) ( E B G#m E B ) E quando enlotei a tropa Nestas estrofes inquietas Marcas da mescla completa De terra, água e trabalho O tranco, o tranco do meu cavalo Todo sujo de querência Faz história em reticências Soltando nacos de barro E B E o barreiro segue firme F# Sempre atento no serviço Cantando seu compromisso B Num rancho quincha pro céu F#7 Enquanto não’algum tropel B No passador do banhado E Cruza um campeiro emponchado F# B Com barro até no chapéu G#m F#7 Cruza um campeiro emponchado B Com barro até no chapéu F#m O verso que ainda canta B E Na hora da desencilha Desapresilha as rodilhas B Depois de algum atropelo G#m Deixando um rastro sinuelo E Embarrado no estribilho Falando do meu tordilho B Mudando a cor do seu pelo F#m Este meu verso de barro B E Marcou de casco a poesia E na alvorada do dia B Travou roseta de espora G#m Respingando sem demora E Quando apeei na porteira Saiu junto as barrigueiras B Pra recorrer campo à fora F#7 Saiu junto as barrigueiras B Pra recorrer campo à fora ( E B F#7 B ) Este meu verso de barro Marcou de casco a poesia