No terreiro a viola chora, lembrança do meu sertão
O galo canta bem cedo, desperta o meu coração
Na beira do fogão de lenha, o café forte me espera
E a vida simples que eu levo, é a riqueza da minha terra
Estrada vermelha, poeira no ar
É o chão goiano a me chamar
De chapéu batido e bota no pé
Eu sou raiz, sou o que é
No curral a boiada passa, o berrante ecoa longe
E o vento traz no seu sopro a paz que a cidade esconde
Com viola e modão sertanejo, a saudade eu mato cantando
Sou filho de Goiás inteiro, meu orgulho vai me levando
Estrada vermelha, poeira no ar
É o chão goiano a me chamar
De chapéu batido e bota no pé
Eu sou raiz, sou o que é
Se a vida é dura, eu dou meu jeito
Com fé em Deus, sigo contente e direito
Pois nesse chão que me viu nascer
Modão goiano vai sempre viver
Estrada vermelha, poeira no ar
É o chão goiano a me chamar
De viola na mão, canto até o fim
Sou sertanejo, Goiás vive em mim