A aliança de amor eterno
Escorre pelas mãos
Ficou fácil encontrar defeitos
Discutem por qualquer razão
Já não se riem de bobos
Não se importam nem um pouco
Ou quase nada
Ou quase nada
Estranhos sob o mesmo teto
Acompanhados de uma solidão
De olhos bem fechados
Se guiam pela velha tradição
Dois corações solitários
Cansados de viver sozinhos
Dois corações arruinados
Naquele fim de caminho
Tudo parece tão pouco
Tão sem valor aos olhos do outro
Sem que alguém perceba a falta
Perdidos no tempo que se arrasta
Estranhos sob o mesmo teto
Eles se perdem na repetição
A vida em pausa, congelada!
O silêncio só se quebra com a televisão
Dois corações solitários
Cansados de viver sozinhos
Dois corações arruinados
Naquele fim de caminho
Dois corações solitários
Cansados de viver sozinhos
Dois corações arruinados
Naquele fim de caminho
Não formam mais um só coração