Foi no silêncio que eu entendi Você
Voltei no tempo quando pude compreender
Que já sabia o desfecho desde o começo
Como pude questionar?
Eras Tu o Verbo encarnado
O Cordeiro ensanguentado
A oferta em meu lugar
Que Te fizeram, ó Mestre?
Onde está a culpa que O pendurou nesta cruz?
Tu não erraste nem um pouco
Mas, de braços bem abertos, perdoa quem Te feriu
Não precisas, ó Mestre, dizer nenhuma palavra sequer
Teu silêncio é a maior prova de amor
O fardo em Seus ombros fui eu que coloquei
E a coroa de espinhos eu cravei
Nunca mereceste ocupar esse lugar
Mas foi por me amar que assim o fizeste
Eras Tu promessa no deserto
A serpente levantada pra salvar todo o que crer
Que Te fizeram, ó Mestre?
Onde está a culpa que O pendurou nesta cruz?
Tu não erraste nem um pouco
Mas, de braços bem abertos, perdoa quem Te feriu
Não precisas, ó Mestre, dizer nenhuma palavra sequer
Teu silêncio é a maior prova
Teu silêncio é a maior prova
Se a Tua voz se cala, o mundo se desfaz
O véu se rasga e o céu, no meio-dia, é trevas
Mas Tuas feridas trazem curas, trazem paz
A Tua morte traz a vida
Foi no silêncio que
Eu entendi Você!