A parteira me deu tombo
Nas macegas da campina
Fui crescendo?
No apojo da brasina
Meu berço foi esses campos
Céu azul e de guarita
E a luz dos pirilampos
Candeeiro da minha vida
Ai, ai, ai
Quem obriga o coração
A cantar de um jeito triste
Nas cordas do violão
Ai, ai, ai
Quem obriga o coração
A cantar de um jeito triste
Nas cordas do violão
Me fiz homem no relento
Tropereando meu destino
Esporando aos quatro ventos
Me tornei um teatino
Peleando com a própria sorte
Fui vivendo ao Deus dará
Desnorteado sem ter rumo
Que nem filho de sabiá
Ai, ai, ai
Quem obriga o coração
A cantar de um jeito triste
Nas cordas do violão
Ai, ai, ai
Quem obriga o coração
A cantar de um jeito triste
Nas cordas do violão
Gauderiei toda campanha
Trocando pago por outro
Marcando boi na picanha
E quebrando queixo de potro
Nesta minha vida tapera
Saudade não me provoca
Me chama o chico espera
Negaciador de chinoca
Ai, ai, ai
Quem obriga o coração
A cantar de um jeito triste
Nas cordas do violão
Ai, ai, ai
Quem obriga o coração
A cantar de um jeito triste
Nas cordas do violão