Na colina onde o céu se calou
Um amor se ergueu, o mundo não viu
Madeira fria, sangue de luz
A dor que redime, o Deus que se deu
Espinhos teceram Sua coroa
Mas cada gota gritava: Perdoa!
O Sol se escondeu, a terra tremeu
Quando o amor se fez cruz, e o céu se abriu
Ó Cristo, Tua sombra é meu abrigo
Tua luz, meu caminho no vale
Levaste a noite, mas deixaste a aurora
E em Tuas mãos, meu nome está escrito
Lançado ao chão, o véu se rasgou
O Pai se inclinou, o filho clamou
Está consumado! – ecoou no ar
E o amor venceu o que o homem não pôde pagar
Agora, o túmulo vazio canta
A morte perdeu sua última palavra
E em cada cicatriz, vejo a promessa
Que o amor é mais forte que a própria sombra
Ó Cristo, Tua sombra é meu abrigo
Tua luz, meu caminho no vale
Levaste a noite, mas deixaste a aurora
E em Tuas mãos, meu nome está escrito