No ventre azul da criação
Vejo surgir, nas profundezas
Mistérios e evoluções
Tão fascinante, a mãe natureza
Recifes e corais exuberantes
A vida se renova a todo instante
Um barco ao léu em busca do infinito
Levo no leme, o meu sonho mais bonito
A maré vai virar, na Lua cheia
É samba na beira do mar, clareia
No balanço, joga a rede pescador
Onde a sereia cantar, eu vou
Eu vou, de peito aberto enfrentar os desafios
Soltar o grito forte de alerta e de cuidado
Assim conscientizar as novas gerações
Do quanto preservar é necessário
Odoyá, minha mãe! Odoyá!
Abre os caminhos, a X-9 vai passar
Odoyá, mãe querida! Odoyá!
Sou correnteza que não cansa de lutar
Pra mergulhar na imensidão
Nas tuas águas aprendi o que é a-mar
Xisnoveano, quando abre o coração
É um horizonte de emoções pra navegar