Dropa essa leva de onda
Nove da noite incomoda e condiz
Dias e dias de êxito
O legítimo nos dedos
No frio de novembro
Ninguém pra tirar a vingança do meu pensamento
Um rap alivia em termos
Meu beck de olhos vermelhos me olha e me cega
Sem miséria, tá pra nascer nesse mundo uma trégua
Nois compensa na mesma
A joia brilhando de acordo com a força na entrega
Puro suco legítima súplica dos que é do céu e revoltou na queda
Simbora de poucas e foda-se a qualquer desgosto que eu cause na terra
Desdobro e renovo esses blocos nunca vão embora
Tão sempre a espera
Na porta uma recepção calorosa em sua potência mais bélica
Era ela, facilmente me envolve entre as pernas
Meu anjo aposenta, ja fez sua cota
Acho até que finalizei essa
Depois dessa é terremoto no jogo
Os samurais tão no dojo
Eu que nao largo esse osso
Lupa e cordão paloso
O verdão venenoso
Avisa, que no mínimo
É fazer todo ano ser lírico
Poesia devota do ritmo
Quero ver quem é quem no ao vivo
Eu só vivo, eu não minto
Sou malandro nunca fui bandido
Tava perto mas nunca envolvido
O meu crime sempre foi escrito
Maldito poeta maldito
Concreto poema concreto
A questão nunca foi o que visto
É a atitude que manda no estilo!
Contando e contando quieto
Contando e contando, certo!
No gueto!
Negócios negócios, gueto!
Contando e contando quieto
Contando e contando, certo!
No gueto!
Negócios negócios, gueto!
Maldito Poeta do Gueto
Maldito Poema Concreto
Contando e contando quieto
Negócios negócios, gueto!
Maldito Poeta do Gueto
Maldito Poema Concreto
Maldito Poema Maldito
Maldito Poeta do Gueto
2000 e sempre
Puro Suco
Levando a poesia até o final
Até o final
Voltamo pior porra!
ÁGUA, MUCHA ÁGUA!