Yeah, yeah
Vários me viram cair, poucos estenderam a mão
Mas eu sigo, firme na missão
Já dormi sem fé, sem rumo e sem direção
Fingindo que tava bem pra não dar explicação
Meu quarto escuro, mente em combustão
Mas minha dor virou arte, minha arte, salvação
No olhar, cicatriz que ninguém vê
Mas quem vive a guerra aprende a sobreviver
Coração blindado, pronto pra mais um revés
Eles querem meu fim, mas eu tô correndo a 100 por hora e de pé
Não entendo como tanto ódio cabe em gente
Se minha paz incomoda, eu sigo indiferente
No fim da linha, fui eu por mim
Sem ninguém, mas venci assim
Eles riram quando eu caí
Hoje me copiam, mas nem sabem o que vivi
No fim da linha, fui eu por mim
De alma fria, coração ruim
Mas fiz da dor o meu jardim
Flores de aço, colhidas no estopim
Várias noites com o peito em chamas
Conversando com o teto, ouvindo só minhas tramas
Sonho grande, mas o mundo é pequeno
Pra quem veio do nada e carrega veneno
Disseram que eu nunca seria alguém
Agora tô no topo e nem olho pra quem
Duvidou quando eu só tinha o caderno
Hoje escrevo meu futuro como um império eterno
Não entendo como tanto ódio cabe em gente
Se minha paz incomoda, eu sigo indiferente
No fim da linha, fui eu por mim
Sem ninguém, mas venci assim
Eles riram quando eu caí
Hoje me copiam, mas nem sabem o que vivi
No fim da linha, fui eu por mim
De alma fria, coração ruim
Mas fiz da dor o meu jardim
Flores de aço, colhidas no estopim
Ninguém viu o peso que eu tive que carregar
Mas eu segurei firme só pra não desabar
Se o mundo me ignora, eu grito no beat
Trap é meu refúgio, minha cicatriz