Desperto
E não vejo o Sol
Tão longe
Do amanhã que vem
Incerto vem o dia
Onde as dúvidas não me convém
Passei o tempo todo buscando saber
Buscando entender
E ainda não sei
Tentei navegar
Contra a minha correnteza
Buscando me entender
Mas eu me afoguei
(Correntezas me guiam por ciclos)
Ciclos que nunca se cessam
(E os medos carrego comigo)
Sentimentos que nunca se expressam
(O passado ecoa no presente)
E revelam o nosso futuro
(E a luz apagada se acende)
E mostra pra gente o nosso rumo
Pelas águas navegarei
Com destino incerto
Memórias eu... Revisitei
Ecos de um universo
(Ahh)
(Ooh)
(Huumm)
(Ah)
Se esconde nos reflexos
Não é nada complexo
Mas me fazem incompleto
Não saber o que é certo
Vaguei o univer-só
E mesmo se eu soubesse tudo
Ainda não conheceria seu mundo
Em águas desconhecidas me afoguei
Já nem sei o quão longe eu cheguei
Só sei que um dia eu voltarei (ei)
Só sei que um dia entende-rei (ei)
Minhas dúvidas responde-rei (ehh)
Assim como Ícaro
Voarei!
Prisioneiro, mas me libertarei!
Dessas correntes
(Dessas correntes, dessas correntes)
(Dessas correntes, dessas correntes)
(Dessas correntes, dessas correntes)
(Dessas correntes, dessas correntes)
Eu prefiro mergulhar
Do que me afogar
Nos copos de água que eu colecionei
Pra entender o mar
Eu prefiro voar
Do que só imaginar
A liberdade em minhas mãos
Sem poder alcançar
Dentro de cada coração
Tem um universo inteiro
Sempre há uma constelação
Atrás de todo medo
Navegando em rumo ao Sol
Em águas que ainda não entrei
O desconhecido assombra
Enquanto ainda não me encontrei
Dentro de cada coração
Tem um universo inteiro
Sempre há uma constelação
Atrás de todo medo
Navegando em rumo ao Sol
Em águas que ainda não entrei
Ansiedade diz que não
Mas agora eu já sei