Cm Eb
Tá no silêncio a transcendência da compreensão
Cm Gm
E no mistério do absurdo a evolução
Cm Eb
Tá na mortalha rasgada cada ressurreição
Cm Gm
No fardo escuro de dentro da gente a redenção
Cm Eb
O peito chove no gargalo e mata a sede da palavra
Cm Gm
Enquanto os dedos giram notas ao redor do Sol
Cm Eb
Um candeeiro enferrujado, Aeon
Cm Gm
Um estilhaço de um espaço em revolução
G4 A4 Bb4(6)
Pra poder somar
Eb4(6) D4 Bb4(6)
Tem que diluir
Eb4(6) D4 F/C Eb/Bb F/C D4
Tanta coisa morre
G4 Bb/F G4
Sem fluir
G4 A4 Bb4(6)
Pra poder chegar
Eb4(6) D4 Bb4(6)
Tem que despedir
Eb4(6) D4 F/C Eb/Bb F/C D4
Tanta coisa parte
G4 Bb/F G4
Sem sair
Cm Eb
O breu da noite lava o dia que já foi manhã
Cm Gm
E cada corpo que se encontra pede sem razão
Cm Eb
O amor dilata as veias, bebe a multidão
Cm Gm
E quando vara brilha forte pra me dar a mão
Cm Eb
A mão que afaga corta fundo, entorna toante toré
Cm Gm
Enquanto desce, o céu da boca corre em direção
Cm Eb
Ao Sol fervente, atômico, Aeon
Cm Gm
E tudo vira volta queima cinza criação
G4 A4 Bb4(6)
Pra poder somar
Eb4(6) D4 Bb4(6)
Tem que diluir
Eb4(6) D4 F/C Eb/Bb F/C D4
Tanta coisa morre
G4 Bb/F G4
Sem fluir
G4 A4 Bb4(6)
Pra poder chegar
Eb4(6) D4 Bb4(6)
Tem que despedir
Eb4(6) D4 F/C Eb/Bb F/C D4
Tanta coisa parte
G4 Bb/F G4
Sem sair
[Final] G4 Bb/F