(Am  G)
Quem me dera ver o pôr-do-sol
O mundo deixar de ter, e começar a ser
Vendo a dor pelos dedos escorrer
A vida passar por nós, num instante sem perceber


Caída (F G)
Oh vida que brota nos campos 
E jorra por estas entranhas de concreto inox
O emaranhado de gente que escorre 
E corre para o nada em busca de sorte
Um corte no pulso, oh humanidade suicida
A vida não é nada que importe
E não há nada no mundo que pare esse choque

(Am F C G)
Vê, na estrada uma direção 
Que é feita pra ter, um rumo que nos traga outra visão
Porque é difícil assim perceber, 
Que toda ambição é vaidade ter


(Am G)
Laços nos prendem acondicionados
Nos vemos ilhados sem a solução
Na luta da vida, a grande concorrência 
Onde a sobrevivência é a premiação   

Uns se acovardam, uns roubam, uns matam
A outros só resta mendigar o pão
A humanidade precente a sua extinção.