Alupo, Exu! Alupo, Bará!
Abre caminho e guia meu caminhar!
Adakê, Mojubá, laroyê!
Tem a chave da porteira
Pra gira ancestral correr
Fundamento entranhado
Em terra velha guardado
Ritual Jeje, Nagô ô, ô, ô, ô
É Cabinda, Ijexá, negra tradição de Oyó
Batuque em casa de quem nunca anda só
Abre o terreiro, eu quero ver!
Quem é daqui não se embalar?
Ô firma ponto o alabê, xirê de orixá
Obá Kao, Xangô Kabecilé
Faz a justiça prevalecer!
Enfim chegou o Redentor
Herdeiro, curandeiro, Xapanã
Príncipe admirado, elo de um novo amanhã
Batuque
Sincretismo gaúcho em quimbanda
Reverência da nossa umbanda
Catiço forte, duro de derrubar
Vem ver
Santo de casa também faz milagre!
Ponta de lança contra a adversidade
Renasce com as águas de Oxalá
Valeu, irmão!
Tua voz está em cada coração
É tudo nosso!
Vai na ginga, meu eterno campeão!
O que o fogo destruiu, Exu me devolveu
A chama da luta sou eu!
Imperadores, protegida de Bará
Quem corre gira, tem história pra contar!