Meu amigo, eu não nego, não estou interessado nesse velho pasto
Juro que creio mais na poesia que li naquela manhã de sábado
Do que nesses senhores importantes que andam nas ruas por aí armados
As marcas desse tempo não me pertencem, eu prefiro o grito dos exilados
Pelos meus 20 anos de boy, eu não deveria estar tão desesperado
Mas ver tanta gente no cercado que não tenta fugir me deixa assombrado
Não quero ser como nossos pais
Que nunca viram um novo horizonte
Quero criar um novo lar e, no caminho, eu faço o meu nome
Eu sei, essa canção é demais, mas ela é o meu norte
As balas quentes dessa poesia encaram de frente a vida fria dessa morte
E mesmo assim insisto em dizer que meu vício é a minha sorte
Mas, meu amigo, me desculpe se eu te deixei assustado
É que a cegueira de vocês me deixa angustiado
Por isso não quero ser como nossos pais
Que nunca viram um novo horizonte
Quero criar um novo lar e, no caminho, eu faço o meu nome
Eu sei, essa canção é demais, mas ela é o meu norte
As balas quentes dessa poesia encaram de frente a vida fria dessa morte
E mesmo assim insisto em dizer que meu vício é a minha sorte