Aos filhos bastardos desse pecado
Aos prisioneiros enjaulados
Aos inocentes pisoteados
Jaz o que é divino aqui enterrado
Debaixo deste pano de seda
Por baixo dessa cegueira
Há nossa carne
Há nossa carne
Odiar ou se agarrar
Entregarás mais um filho teu
Pois o outro já se perdeu
E não voltará
Por trás desse fuzil
Há uma face tão hostil
Há um peito envenenado pelo brasão
Jogados às ruas caminhamos
Em direção aos braços maternos
Para desfrutar do seu peito, progresso
E de nossa união
A carne dos filhos bastardos
Hoje alimenta um novo legado
A liberdade dos prisioneiros será o novo jeito
O sangue dos pisoteados hoje lava o antigo pecado
Hoje levam fuzis aos seus peitos e não possuem medo
O olhar de nossas crianças
São as estrelas do céu de esperança
Nosso manifesto, nosso forte, nossa nação