Intro:  Em C Bm Am B7 Am B7 Em

Em              C
Aperto a cincha e alço a perna
       Bm              Am
Na primavera, fim de setembro
B7
Nos campos limpos de boa aguada
  Am        B7         Em
E uma invernada para rodeio.
Em               C
Vejo uma ponta costeando a sanga
        Bm            Am
E uma poleanga apura o cio
B7
De uma novilha, florão de pampa
Am           B7                E    B7
Que traz na estampa, um ventre vazio.

E
Pego-lhe o grito numa canhada
   A                       B7
E dentro do mato, vai retumbando
A                        B7
Salta uma ponta de rês falhada
A          B7           E      (B7)
Direto à aguada, vai retoçando!
E
Mugindo o gado, busca a coxilha
A                         B7
E um touro pampa num jeito guapo
  A                       B7
Ritual de campo que se alvorota
A            B7            Em
Costeando a grota, sente o olfato!

Intro: Em C Bm Am B7 Am B7 Em

Em             C
A marcha segue, rumo ao saleiro
            Bm            Am
E pra um campeiro, é lindo ver
B7
O sol saindo e um vento quente
 Am           B7            E    (B7)
Que toma a frente, no amanhecer.

E
Somente a estância, assim torena
     B7               A
Retrata a cena rudimentar
B7
Parar rodeio com a ciência
A              B7            E  (B7)
E não muda a essência do natural.
E
Cincho, avanço o tempo antigo
B7                    A
Pelos rodeios das entouradas
B7                           A
Apara, colhe, aparta o lote que segue
       B7                E    (Am  E)
Ao trote pra outra invernada.  2x