[Intro] C F G
C
Era mais forte que o diabo,renegado e traiçoeiro
F
Era o potro mais brabo da tropilha do Palmeiro
G F
O outro era um paisano, cisudo jeitão bagual
C G C
Hermano de olhar tranquilo com alma de temporal
D
Era o tempo que se armava prenunciando uma tormenta
G
Um tinha cerne no braço, o outro fogo nas ventas
A G
Era a própria natureza pulsando de sul a norte
D A D
O instinto e a xucreza falando de vida e morte
G D
O potro tinha na vida, a vida que os Xucros têm
G E A
O homem tinha o ofício,mas era xucro também
G D A D
O homem tinha o ofício,mas era xucro também
G D A D
O homem tinha o ofício,mas era xucro também
D G
"As sabenças de ginete e os instintos primitivos
Nessa hora frente a frente esperando, o pé no estribo
A G
E o mouro troca as orelha, já tá de cosca tirada
D A D
Mas ainda traz nas retinas toda a fereza indomada"
D
O paisano se acomoda,vai cumprir a obrigação
G
Beija a medalha da santa pra espantar as maldição
A G
O mau tempo já se espalha,o diabo quer lhe pealar
D A D
Mas tem a fé que não falha e a santa pra amadrinhar
G D A D
Mas tem a fé que não falha e a santa pra amadrinhar
G D
O potro tinha na vida, a vida que os Xucros têm
G E A
O homem tinha o ofício,mas era xucro também
G D A D
O homem tinha o ofício,mas era xucro também
G D A D
O homem tinha o ofício,mas era xucro também
[Final] G A D
G A D