Quem brota de Cabôco
Oh Não teme a romaria
Meu Rezo é de Juremá
Minha casa é de Encanteria
Cabôco cantou
Pra Mata Encantar
Moeda, Fumo
Casca tem Jatobá
Luar de emenda toco
Sopro da morte que não se foi
Ali falei de Aruanda
Aqui continuo a falar
Tu avuo eu sei que bem vi
Mais num negue que eu sei avuá
Caxambu, mano meu
Conversas daqui, de lá
Bem maior, firmeza de Poatan
Tipo um urutau cantando pelo meu
Amor que se foi, foi, foi, foi
Tocaia de querer bem
Cuidar sem deixar notar
Com olhos de fogo
A coragem acesa
Um mistério fatal
Um toque que vem de outrora
Agora, vital
Caminho de força
Ebó de conduta
Encanto ancestral
Ago
Vem!
Pisa comigo na roda de caboco
O que der não vai ser pouco
Nós queremos te encontrar
Encanto pros inocentes
Pesadelos dos inimigos
Nosso canto é um grito
Que congela o juízo
Nosso canto é um alerta
Que assombra o silêncio
Traz a briga e o perdão
Para o jogo de dentro
Nosso grito é cortante
Os caboco da cena
Quem enfrenta os caboco
Sente o peso da pena
Moninga na ngai
Tobima na motambo
Balingi te tomibatela
Balingi kopesa nzela te
Kasi tozali bandeke
Kasi biso tozali bandeke
Toyemba mpo na seko
Mpo na bonsomi
Toyemba mpo na seko
Mpo na bonsomi
Toyemba pona kobangisa
Mutu mabe
Toyemba pona kobangisa
Oh mutu mabe