D Segui-te na estrada D Cantei-te para nada D Fiz montes e vales em busca de ti G Encontrei-me às portas da Morte G De tanto vergar, de tanto insistir C Bm7 A E, no mar, mil virgens à espera gritaram meu nome D Eu não respondi! D Sonhei que era cego D No bico de um prego D E quando acordei fui chorar escondido G Quem for Rei, virá num cruzeiro G Se eu quis ser rei foi para sê-lo contigo C Bm7 Quando o Sol girar, e o Céu afundar A D Ouvirás, finalmente, o que eu digo D Dei o teu retrato ao genro de um sapo D Herdei comprimidos para adormecer G Ah, e rezei à Santa Fortuna G À Deusa das Tréguas do meu querer C Bm7 E a Verdade roubou um bote A D De casco partido para ir morrer D A Jurisprudência D Leu-me a sentença: D Eu fora detido por parecer diferente G E morar na casca de um ovo G Sem ter cabido na cova de um dente C Bm7 Quando eu quis falar ela pôs-se a andar A D Tal o medo de ficar doente D Até que a Mãe-Feia D Me deu a ideia D De partir para a Guerra Santa do Sul G Ah, e talvez aí avistasse G Nalguma burka o teu olho azul C Bm7 Só que o Vento ouviu no deserto A D Que alguém andava perto e não eras tu D Perdido e cansado quis voltar a nado D Mas já ia longe a minha juventude G Fui deitar-me ao pé de um barraco G Adormeci num balde de crude C Bm7 Quando o Sol nasceu Deus mostrou-se e eu~ A D Defendi-me o melhor que pude