D G
Sento-me à sombra da barragem
D/F# G
Do lado da secura
D G D/F#
Não para resolver a sede, porque sei
G
Que a sede não se cura
A Bm
E tentei escalar esta parede
A G
Tentei furar até ao outro lado
A
Mas nada há pior para um homem
D Em D/F# G
Que querer viver saciado
D G
Sento-me à sombra da barragem
D/F# G
Do lado dos desertos
D G D/F#
Como um mendigo de mão estendida
G
E de olhos muito abertos
A Bm
E perdi a voz a gritar para o alto
A G
Juntei entulho para fazer um monte
A
Mas se quero abolir a sede
D Em D/F# G
Quem me guiará até à fonte
Chorus
Bm G D
Permaneço no deserto
Bm G Em7
Eu não vou tomar atalhos
Verse
D G
Sento-me à sombra da barragem
D/F# G
Do lado do desejo
D G
Vivo de uma invencível esperança
D/F# G
No que não sei, não toco, não vejo
A
E pedi respostas já prontas
Bm A
Como um ferro dobrei a verdade
G A
Foram barras de uma prisão maior
D Em D/F# G
É que a sede é condição da liberdade
D G
Sento-me à sombra da barragem
D/F# G
Do lado da espera
D G D/F#
Sempre me soube como lixo, o plástico
G
Que a pressa gera
A
E já provei o desespero
Bm A
E já se esgotou a coragem
G A
Mas não se vive senão da sede
Sentado à sombra da barragem
Chorus
Bm G D
Permaneço no deserto
Bm G Em7
Eu não vou tomar atalhos
Bm G D
Permaneço no deserto
Bm G Em7
Eu não vou tomar atalhos