Na floresta dos afetos os propósitos fogem a razão
Não entendo fundamento sou ilógico
Sem acentuação
Abstrair para existir tem dado certo
Experimentação
É ilusão gastar as horas do relógio
O tempo tem fama de atropelador
Mesmo que, mesmo que
Mesmo que não queira
Não há onde esconder
Mesmo que, mesmo que
Mesmo que não queira
Pela fresta da caverna nossos erros cegam a visão
Não há frente, em sua face, só o verso
Sem afeição
Me expandir e resistir tem sido incerto
Alucinação
Insensatez amar o reflexo, o espelho
O ego é cruel controlador
Mesmo que, mesmo que
Mesmo que não queira
Não há onde esconder
Mesmo que, mesmo que
Mesmo que não queira
Não há onde esconder