(Suave, voz melismática, ecoando)
Ah, ah, ah
Uh, uh, uh
As cicatrizes da alma não desaparecem
E a noite insiste em revelar quem somos
Carrego sonhos no peito que não dormem
Numa busca silenciosa por verdades profundas
Entre as páginas que escrevo, me encontro
Nas linhas vazias, sou uma memória viva
O mundo desaba em silêncio ao meu redor
O mundo desaba em silêncio ao meu redor
Como uma casa de papel no vento, me desfiz
Mas resisto, em cada palavra que grito
O tempo se alonga em seu peso invisível
Mas sigo, mesmo sem ver a luz no caminho
Entre as sombras que me cercam, me liberto
Nos vazios que me restam, ainda existo
O mundo desaba em silêncio ao meu redor
O mundo desaba em silêncio ao meu redor
O mundo desaba em silêncio ao meu redor
O mundo desaba em silêncio ao meu redor