No pico da montanha a minha moto parou
Pane no motor e o farol desligou
Um raio de fogo pela estrada passou
O escuro incandescente foi tudo que restou
Fantasmas do asfalto!
Fantasmas no asfalto!
Seres do caos eram os donos do show
Duendes macabros, gremlins e trolls
Um crânio alado, zangado avisou
Cuidado meu amigo, o mal te encontrou!
Fantasmas do asfalto!
Fantasmas no asfalto!
Fantasmas do asfalto!
Fantasmas no asfalto!
No meio da neblina um anjo freou
Montado numa glide um sino entregou
Com honra e glória ele falou
Siga em paz, mas não vá onde eu vou!
Fantasmas do asfalto!
Fantasmas no asfalto!
Em muitas rotas o sino cantou
Pendurado no estribo me acompanhou
E desde então o mal não me achou
E a minha moto nunca mais parou!