D Quando a tarde vai-se embora A7 E aumenta mais a saudade Olhando pela janela D A imensidão da cidade O destino por maleva D7 G Na cidade me embretou D Às vezes fico pensando A7 A mim mesmo perguntando D Se ainda sei quem eu sou A7 Eu sou um bugre do mato G Que o destino deu um pialo D Sou capataz de fazenda A7 Sem arreio e sem cavalo Eu sou o Rio Grande antigo G Caminhando pela rua D Fazendo rondas gaúchas A7 D Em cada quarto de lua D Eu sou um Quero-Quero triste A7 Que campeia onde pousar Eu sou a vertente d'água D Que não parou de pulsar Eu sou o próprio ginete D7 G Gineteando campo à fora D Sou a roseta ensanguentada A7 Sou madrugadas de geada D Sou saudade lá de fora A7 Eu sou um bugre do mato G Que o destino deu um pialo D Sou capataz de fazenda A7 Sem arreio e sem cavalo Eu sou o Rio Grande antigo G Caminhando pela rua D Fazendo rondas gaúchas A7 D Em cada quarto de lua D Sou rancho de Santa Fé A7 Sou guarda-fogo de angico Que vai queimando solito D No borraio do galpão Eu tenho garra de peão D7 G Que morre, mas não se entrega D E a cidade não agrada A7 Quem cresceu pisando geada D E dormindo nas macega A7 Eu sou um bugre do mato G Que o destino deu um pialo D Sou capataz de fazenda A7 Sem arreio e sem cavalo Eu sou o Rio Grande antigo G Caminhando pela rua D Fazendo rondas gaúchas A7 D Em cada quarto de lua