Na escuridão surge a batida
Rap Indjent, uma mensagem bendita
Letras que te cortam tipo navalha
Quebrando o silêncio, o fogo que se espalha
Da rua, do gueto, eu vim
Com rap no sangue, flow sem fim
A cena é brava, não tem igual
A cada verso, um vendaval
A fúria tá aqui, vem sentir o som
A letra é pesada, melodia em tom
Juntos somos fortes, a música é nosso dom
Eu sou o som das vielas, o grito dos becos
A voz dos que não têm voz, meus versos são secos
Nós somos os esquecidos, os desiguais
Mas quando a batida bate, somos imortais
Mergulhados na essência, na raiz do concreto
Nossas palavras são armas, nossos versos são o afeto
Somos a resistência, o grito que ecoa
No coração da cidade, a nossa história se entoa
Entre sombras e riffs, a real e o dom
A força do rap e a brutalidade do som
A voz que ecoa, sem medo, sem calar
Na cidade sem luz, nós viemos brilhar
Nas batidas e rimas, nossa identidade
No palco da vida, nossa verdade
Com o coração pesado, mas a mente livre
Representamos o que ninguém mais vive
Na cidade adormecida, onde o sonho se desfaz
Onde a injustiça insiste, onde a esperança jaz
Nos becos escuros, onde o Sol não alcança
Nós brilhamos com força, somos esperança
Entre muros e grades, nossa voz ressoa
Quebrando correntes, em liberdade voa
Nos olhares cansados, nas mãos calejadas
Estamos lado a lado, nas lutas travadas
A voz do oprimido, a luz na escuridão
Na sinfonia das ruas, somos a revolução
Entre sombras e riffs, encontramos a verdade
A força do rap e a brutalidade
A voz que ecoa, sem medo, sem se calar
Na cidade sem luz, nós viemos brilhar
No calor da batalha, onde o tempo congela
Onde os sonhos se erguem, onde a luta revela
Entre sombras e riffs, a real e o dom
A força do rap e a brutalidade do som
A voz que ecoa, sem medo, sem calar
Na cidade sem luz, nós viemos brilhar
Entre sombras e riffs, alma em explosão
No pulsar da batida, a nossa revolução
A voz que ecoa, sem medo, sem se calar
Na cidade sem luz, nós viemos brilhar