Não vim buscar aplausos
Nem mostrar meu nome entre os santos
Vim com a alma despida
Com o espírito em chamas
Clamando pelo fogo do altar
Não quero mais o comum
Não aceito viver do que sobrou
O que eu quero é Tua glória presente
Que consome tudo que não vem de Ti
Purifica-me com brasas vivas
Toca os meus lábios como Isaías
Que o Teu fogo me quebre
Me refaça
Me levante com poder
Quero andar entre as labaredas do Teu Espírito
Sentir o peso da Tua glória me curvar
Tira de mim o que é vaidade
Queima o orgulho, leva a incredulidade
Até que só reste o Teu querer
Vem, Espírito, e sela a aliança!
Desce agora com fogo que transforma!
Não quero experiências que passam
Mas uma marca eterna no meu coração
Se for preciso chorar, eu choro
Se for preciso rasgar o peito, eu rasgo
Mas não me deixes viver
Sem o fogo no altar
Santidade não é escolha, é sobrevivência
E a presença não é visita, é morada
Então vem e acende o que está apagado!
Sopra forte até fazer viver de novo!
Faz do meu peito um altar em brasas
E do meu louvor uma tocha viva