É o mapa em divisão
Como uma ilha excluída do resto da nação
Quer ver movimentação?
Olha a fila do SUS e a bancária da gestão
Ilusão em metáfora, tamo no topo só em áreas geográfica
Minha rima é a pororoca trágica
Que vai dá o fim nessa cidade cenográfica
Tática em estatística o robocop do estado do Amapá é genocida
Quem lucrou foi a mídia, então o dedo na ferida
Cidade alerta mostra só dubladores
Eu falo dos bastidores
Vou importar uma balsa de flores
Que é pras mães não sentir mais dores
Meu corpo é troféu, nasci na fábrica de réu
Anteciparam o teu lugar no céu
Por tá de Kenner e chapéu
Amapá no topo, sem topo
No topo, sem topo
No topo sem topo
Amapá no topo, sem topo
No topo, sem topo
No topo sem topo
Papo de visão
O norte não é gozolandia, o norte é rap em ação
Afirmo a minha dicção
Não vou subir aqui no palco pra cantar ficção não
Aqui nessa constelação o que vale não é o caráter
E sim as nota de cifrão
Cê roubou do meu pão irmão
E aqui quem rouba ladrão não tem cem anos de perdão não
É, tudo passará, mas até as pedra no caminho um dia se encontrará
Vou me fingir de estátua
Igual boneco de palha por corvo vim e pousar
O errado é cobrado, só político tem coro privilegiado
É assalto despintado, bandido de caneta
Rouba milhão sem tirar o cu da mesa
É, empresa de faixada, quadrilhas organizada
Roubando o que ainda falta
Tirando vidas em massas
Paro e reflito, com quantos pobre se faz um rico?
Me diz o que é um emprego digno?
Pra quem sobrevive com um salário mínimo
Amapá no topo, sem topo
No topo, sem topo
No topo sem topo
Amapá no topo, sem topo
No topo, sem topo
No topo sem topo