F Bb
Você vive a reclamar de tudo!
F C7
Os absurdos fazem parte da vida.
F Bb
Aquela carta recebida inda ontem
F C7
não deveria abrir tamanha ferida.
Bb Am
O espelho do armário rachou;
Bb Am F
aquela forma que era sua partiu.
Bb Am
O telefone está largado no chão
C7
e no chão você deita
F C7
e tudo à sua volta se desfaz.
Está na hora de você reagir.
O seu orgulho às vezes só te faz mal.
Tantos caminhos dão na mesma saída
e você insiste num do qual nunca mais sai.
O seu sorriso é o disfarce da dor,
a sua camisa está suja de frio.
No fim da rua há um colchão no chão
e no chão você deita
e tudo à sua volta se desfaz.
F Bb F C7
F Bb F F Bb Am Bb Am--F
Bb Am C7
Agora entendo a sua raiva do mundo:
a gravidade ameaça-lhe a vida.
No seu castelo o sonho inacabado
vazou qual sangue de imensa ferida.
O inverno já chegou de manhã.
As suas flores murchas colhem o vazio.
Você respira ultrapassada de dor
e de dor você deita
e tudo à sua volta se desfaz.
Bb Am Bb Am--F
Bb Am C7 C7 Bb Am Bb Am--F
Bb Am C7 C7 F