Num lugar bem isolado
Bem distante da cidade
Tinha um pequeno boteco
Com uma família de verdade
O proprietário era um Italiano
Um homem bom de coração
Mas tinha sangue na veia
Um dia a coisa ficou feia
Quando um fora-da-lei
Chegou ao seu balcão
O fora da lei pediu um metro de pinga
O Italiano derramou na mesa
O Italiano logo percebeu
Que o fora-da-lei abusou da sua destreza
O fora-da-lei mandou embrulhar
Essa eu vou levar mas não vou pagar
O Italiano ficou vermelho
E o seu sangue ferveu e o bicho pegou
O Italiano foi lá pra dentro
E no mesmo instante ele voltou
Nisso o fora-da-lei já desconfiou
Quando o Italiano voltou
Foi só cadeira que voou
O Italiano é gente fina
Pessoa de família outro igual não tem
O fora-da-lei era um cara mal, era um marginal
Que não pagava ninguêm
O fora-da-lei neste dia se arrependeu
Do dia em que ele nasceu
Italiano foi o meu melhor amigo
Italiano ainda vive
O fora-da-lei naquele dia morreu