E não me venha com a velha desculpa
De que nunca é sua culpa
É sempre algo que aconteceu
É sobre estrada, da vivência, da porrada
É da vida que se escalda, do cansaço de sobreviver
A cada marca que do corpo a alma abraça
Fortalece a vidraça que envolve tudo que é viver
Não se esqueça que pode cair
Eu não sei, do que restou
Hoje tudo é tão intenso enfim
Eu não sigo seu padrão
Eu não me importo, se é o que merece ouvir
E não me venha querer dar tal desculpa
De que o mundo tem a culpa
Da vitória que não aconteceu
É toda a estrada, toda luta, a caminhada
Muitas vezes a piada, outras vezes é sobreviver
A cada marca que reforma a alma, a graça
Fortalece a vidraça que envolve tudo que é viver
Não se esqueça que pode cair
Eu não sei, do que restou
Hoje tudo é tão intenso enfim
Eu não sigo seu padrão
Eu não me importo, se é o que quer ouvir
Eu não sei, do que restou
Hoje tudo é tão intenso em mim
Já cansei do seu padrão
Eu não me importo, se é o que merece
Eu não sei, do que restou
Hoje tudo é tão intenso enfim
Eu não sigo seu padrão
Já não me importo, me diz, e daí?
Eu não sei o que restou
Já que tudo é tão intenso
Eu cansei do seu padrão
Não me conformo, se é o que quer ouvir
Que não é mais criança
Com esse modo de existir
A vida é uma vidraça
Forte, frágil
Quebra se cair