Meu velho pai que sofreu, fez tanto esforço
Derramou suor do rosto para poder me criar
Hoje está velho, está de cabeça, branquinha
Não vou lhe deixar, sozinho não tenha medo meu pai
Pobre velhinho hoje vive desprezado
E se sente tão cansado sem poder mais trabalhar
Filhos distantes, nem sequer manda o dinheiro
E o velho sem companheiro, sem poder se alimentar
Filho adoece o pai não quer ver gemendo
Mesmo de noite ou chovendo, procura um jeito pra dar
Quando melhora se esquece vão embora
Muitos deles nem se lembra, que fez o papai chorar
Pobre velhinho hoje vive desprezado
E se sente tão cansado sem poder mais trabalhar
Filhos distantes, nem sequer manda o dinheiro
E o velho sem companheiro, sem poder se alimentar
O pai lamenta trabalhei, criei meus filhos
Na esperança de um dia ter alguém pra me ajudar
Mas muitos crescem, se desviam e vão pra o mundo
Deixa o velho moribundo, e do pai não se lembra mais
Pobre velhinho hoje vive desprezado
E se sente tão cansado sem poder mais trabalhar
Filhos distantes, nem sequer manda o dinheiro
E o velho sem companheiro, sem poder se alimentar
A tardezinha vendo se esconder o Sol
Lembra dos filhinhos e chora e começa a lamentar
Me deixaram só e muitos deles não voltam mais
E eu lutando aqui sozinho sem ninguém pra me ajudar
Pobre velhinho hoje vive desprezado
E se sente tão cansado sem poder mais trabalhar
Filhos distantes, nem sequer manda o dinheiro
E o velho sem companheiro, sem poder se alimentar