Intro: Em A9 A5 Em A7 D
Em A9 A5
Vou pintando de branco esse quadro de mim.
Em A7 D
Nessa tela das quatro estações, sem fim.
Em A7
De um jeito amoroso, sagaz
Bb G Bb
Infindável e tão delicado só eu sei
G Dm
Como o tempo me levou.
- Em A9 A5
Sutilmente desenho de branco a casinha de outono
Em A7 A5 G#°
No horizonte ali um belo, por-do-sol, sob o mar
Am7 D G Em
E a brisa suavemente a cantar, me fazendo poesias tocar
Am7 D9 G Em
Na luz de um dos invernos qualquer, outra vez
( Am7 D9 A Am7 D G G#° )
Em A9 A5
Com um amor estampado no peito eu sigo adiante
Em A7 A5
Exibindo com orgulho esse quadro em branco a todo instante
G#° G Em
No museu que é o mundo hostil
F G
Onde os quadros são todos borrados
C Am
E os sonhos são todos roubados
F G C Am
Das canções que estão há, terminar.
Em A9 A5
Mais entenda amor esse quadro foi feito de mim
Em A7
E o sonho que eu busco é algo que,
Am7 D9
Talvez num dos meus desembarques
G Em
Ou num desses trens que embarco
Am7 D G G#°
Só o acaso poderá me dizer.
( Em A9 A5 Em A7 D )
Em A9 A5
E assim vou pintando de branco esse quadro de mim
Em A7 D
Nessa tela das quatro estações, sem fim.
Em A7
De um jeito amoroso, sagaz
Bb G Bb
Infindável e tão delicado, só eu sei
G Dm
Como o tempo, me levou.