Ai
Começo esse rap
Com um questionamento
Será que todo policia
É violento
Seria ingenuidade
Da minha parte
Não vê todo policia
Como covarde
I você que escuta
U meu som
Acredita que existe
Algum PM bom
Vamos aos fatos
Se liga no meu som
Eu cansei de ser sensato
PM vagabundo
Tem todo um aparato
U meu rap é sem ternura
Antônio atropelado
Por uma viatura
Te juro
Eu também não esperava
U fato aconteceu
Em Guarapuava
Si tiver filhos
Já ficaram órfãos
Sua família
Optou a doar seus órgãos
40 ano
Cheio de plano
Cheio de sonho
Como qualquer ser humano
PM erva daninha
Na cidade de Mangueirinha
Policiais
Tiraram a paz
De mais uma família
Invadindo casa
Esbravejando palavras
Uma pessoa desmaiada
Uma mulher coitada
Apanhou, porque gravava
Vermes, vermes
Vermes fardados
Em São Paulo
Um negro identificado
Apenas como César
Foi agredido e torturado
Por causa do aluguel
Que já tava quitado
PM asqueroso
Tratou César
Como um criminoso
Imagine só
Essa foi pesada
Uma família
Dormia de madrugada
Aconteceu em Goiás
Policiais
Arrombam o portão
E começa a bater
No cidadão
Mandado de prisão
Numa casa errada
Há qui nada
Cê tá de palhaçada
Antes fosse
Na estação da luz
U PM não foi doce
Cê sabe como é
Policial bandido
Agredindo uma mulher
Sem saída
Covarde, covardemente
Mulher rendida no chão
Apanhou du PM valentão
I pra finalizar
Policia Militar
Do Paraná
PM valentona
Desce do banco do carona
Sua meta
Bater no adolescente
De bicicleta
U pai dele
Paga imposto
Pra vê
Seu filho
Tomar tapa
No rosto
13 anos
Tem o menino
Ficará com trauma
Esse será o seu destino
Funcionária do estado
Agride, xinga
Chama de arrombado
Qual será o seu papel
Duvido agredir
O boyzinho do Batel
Porrada, tortura
Como ele geme
Me fala
Qual pobre
Não tem medo dos PMs
Morar no Brasil
É assim, uma tortura
Tomar soco na cara
Gás letal
Na viatura