Riso, clarão de sol das alvoradas
Da ventura esplendente que seduz
Suave alvorecer, réstia de luz
Afastando o negrume das estradas
Lágrima, lírio das dores de Jesus
Amargura das almas torturadas
Filha das emoções divinizadas
Mensageira da dor que a Deus conduz
Riso, vendo-te embora refulgindo
Num horizonte feliz, radioso e lindo
Onde a alegria é rutilo fulgor
Prefiro a pobre lágrima sentida
Que me impele à grandeza de outra vida
Onde é excelsa e imortal a luz do amor!