G Am Se é inverno, morena, neste pago santo C G Geada com seu manto cobre o pastiçal Em Am A manhã debruça no campo tordilho C G Faz lembrar o brilho de um cartão postal G Am Quando chega agosto, cara de vingança C G E o minuano lança folhas pelo ar Em Am Me abrigo no rancho; e teu colo moreno C Am Faz o frio ameno, no calor de um lar G Am Mas se é primavera, se renova a luta C G E esta lida bruta ganha outro sabor Em Am A vida se banha nas águas do açude C G D7 E o amor dos rudes vem nascer na flor [Estribillo] G Morena, quando esta Pampa Am Já não ouvir meu cantar C G Beirando o rio é onde eu quero morar! G E, quando o sol de setembro Am Tocar minh'alma de piá C G Vou renascer no canto de um sabiá! G Am E lá vem setembro, na curva da estrada C G E a nova florada vem rasgando o chão Em Am A flor da amoreira quer que a vida adoce C G E um sabiá, precoce, fala de verão G Am Quando o sol nascente mostra sua figura C G Na simples moldura tosca de um portal Em Am A Pampa se enfeita pra uma nova etapa C G Neste fim de mapa, meu torrão natal G Am O beijo da amada, o gosto da pitanga C G O olhar da sanga mostra o céu azul Em Am O gado dá cria e o rebanho expande C G D7 No grande Rio Grande que só tem no Sul