Dm7
É a festa dos negros coroados
No batuque que abala o firmamento
É a sombra dos séculos guardados
É o rosto do girassol dos ventos
Dm7
É a chuva, o roncar de cachoeiras
Na floresta onde o tempo toma impulso
É a força que doma a terra inteira
As bandeiras de fogo do crepúsculo
G7 Bbm6
Quando o grego cruzou Gibraltar
A7 D7
Onde o negro também navegou
G7 Bbm6 A7 D7
Beduíno saiu de Dacar e o Viking no mar se atirou
G7 Bbm6
Uma ilha no meio do mar
A7 D7
Era a rota do navegador
G7 Bbm6 A7 D7
Fortaleza, taberna e pomar num país Tuaregue e Nagô
Dm7
É o brilho dos trilhos que suportam
O gemido de mil canaviais
Estandarte em veludo e pedrarias
Batuqueiro, coração dos carnavais
Dm7
É o frevo a jogar pernas e braços
No alarido de um povo a se inventar
É o conjuro de ritos e mistérios
É um vulto ancestral de além-mar
G7 Bbm6
Quando o grego cruzou Gibraltar
A7 D7
Onde o negro também navegou
G7 Bbm6 A7 D7
Beduíno saiu de Dacar e o Viking no mar se atirou
G7 Bbm6
Era o porto pra quem procurava
A7 D7
O país onde o sol vai se pôr
G7 Bbm6 A7 Dm7
E o seu povo no céu batizava as estrelas no sul do Equador