[Intro] F Bb Bm
F Bb Bm
F Bb Bm
Que lindo, um homem do povo assumindo
Am
O preconceito sucumbindo
Dm Gm
E ver brotar no mundo inteiro
C F
Um sentimento verdadeiro
Bb Bm
Que para voltar a bonança
Am
O negro era a esperança
F Bb Bm
Quem passou sem nem deixar saudade
Am
Talvez não amou de verdade
Dm Gm
E aquele que nem foi amado
C F
Foi cruelmente castigado
Bb Bm
Tornou-se um quadro sem pintura
Am
Nem criador, nem criatura
F Bb Bm
Quando eu excedia na cachaça
Am
Dormia logo ali, na praça
Dm Gm
Ou lá no final dos coletivos
C F
Sem ter na mente um só motivo
Bb Bm
Sem ter na mão um instrumento
Am
Pra musicar os meus tormentos
F Bb Bm
Nada vejo ao lançar um olhar a esmo
Am
Mas quando olho pra mim mesmo
Dm Gm
Com aquele olhar bem pro fundo
C F
Enxergo quase todo mundo
Bb Bm
Chego a ver dois universos
Am
Um é meu vice, o outro é meu verso
F Bb Bm
Eu nunca aprendi a dizer te amo
Am
E sempre que eu tento, tremo
Dm Gm
Tentando me encontrar me chamo
C F
Me vejo ao longe em um barco a remo
Bb Bm Am
Levado pela correnteza, dá tristeza
F Bb Bm
Dâmaris, Nice, Celia, Maria
Am
Eu sem vocês nada seria
Dm Gm
Meu coração mais que palpita
C F
Ao relembrar vovó Jovita
Bb Bm
Graças a Deus por ter Dindinha
Am
Tia Nenê, Tica e Baxinha