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Amor Ordinário

Era No Tempo do Rei (Musical)

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Teu coração tresanda a penico cheio
Passar por douto é fácil aqui num valhacouto
Cinismo de pirata: Nesse é que me enleio
Com tanto otário preso enquanto eu vivo solto
Me sinto bem sabendo que és um assassino!
Estróinas e pelintras, ai, que torrão
Me conta, Blood, então, teu sonho de menino!
Foi roubar a tanga de São Sebastião

Esses negróides pedem, logo eu arranco
O couro de quem tanto gosta de sofrer
São ordinários, vis, infectados cancros
Vem, Blood, entra firme no meu millieu!

As fantasias serpenteiam podridões
Com ervas e discursos perfumados pós
O Carnaval congrega tantos canastrões
Ninguém transpirará fedor pior que nós!
Ah nesse trido Amor
Eu quero te propor
Mentir no lixo torpe até o amanhecer
E na imundície atroz, desta catinga em flor
Selar num beijo a graça de nos corromper

Esses negróides pedem, logo eu arranco
O couro de quem tanto gosta de sofrer
São ordinários, vis, infectados cancros
Vem, Blood, entra firme no meu millieu!

As fantasias serpenteiam podridões
Com ervas e discursos perfumados pós
O Carnaval congrega tantos canastrões
Ninguém transpirará fedor pior que nós!
Ah nesse trido Amor
Eu quero te propor
Mentir no lixo torpe até o amanhecer
E na imundície atroz, desta catinga em flor
Selar num beijo a graça de nos corromper

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