Deslocado
NAPA
Deslocado
Letra: OriginalConto os dias para mim
Com a mala arrumada
Já quase não cabia a saudade acumulada
Do azul, vejo o jardim
Mesmo por trás da asa
Mãe, olha à janela, que eu tou a chegar a casa
Que eu tou a chegar a casa
Que eu tou a chegar a casa
Que eu tou a chegar a casa
Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer àquela cidade
O mar de gente, o Sol diferente, o monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa
Porque eu
Vim de longe, eu vim do meio do mar, no coração
Do oceano, eu tenho a vida inteira
O meu caminho eu faço a pensar
Em regressar
À minha casa, ilha, paz, Madeira
Se eu te explicar palavra a palavra
Nunca vais entender a dor que me cala
A solidão que assombra a hora da partida
Carrego o sossego de poder voltar
Mãe, olha à janela, que eu tou a chegar
Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer àquela cidade
O mar de gente, o Sol diferente, o monte de betão
Não me provoca nada
Não me convo-ah-ah-ah-ah-ah
Um mar de gente, o Sol diferente, o monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa
Cuento los días para mí
Con la aleta
Ya casi no cabia la nostalgia acomulada
Desde el azul, veo el jardín
Incluso por detrás del ala
Mamá mira por la ventana que estoy llegando a casa
Que estoy llegando a casa
Que estoy llegando a casa
Que estoy llegando a casa
Por más que pueda parecer
Yo nunca voy a pertenecer a esa ciudad
El mar de gente, el Sol diferende, la montaña de hormigón
No me provoca nada
No me llama a casa
Porque vine de lejos
Vine del medio del mar, del corazón del océano
Tengo toda mi vida
Mi camino lo hago pensado en regresar
En regresar
A mi casa, isla, paz, madera
Si te lo explico palabra por palabra
Nunca vas a entender el dolor que me calla
La soledad que asombra la hora de partida
Llevo tranquilidad de poder volver
Mamá mira por la ventana que estoy llegando
Por más que pueda parecer
Yo nunca voy a pertenecer a esa ciudad
El mar de gente, el Sol diferende, la montaña de hormigón
No me provoca nada
No me llama-ah-ah-ah-ah-ah
El mar de gente, el Sol diferente, la montaña de hormigón
No me proboca nada
No me llama a casa
Javi Agurto
