O peso de todos os mundos
De céus e infernos profundos
De cada amor, cada perda
Nesta imutável vida
A verdade esmaga o ser
Não há pra onde correr
O tempo é curvo, denso, atroz
E me devora em sua voz
Sinto a gravidade do infinito
Cada momento, um manuscrito
Um universo a se dobrar
No eterno retornar
Não há futuro a se inventar
Só o passado a se encenar
E essa certeza me desfaz
Não haverá paz. Nunca mais