Relógios de bronze ressoam na baía
Medio correntes marinhas com risos de alquimia
Entre engrenagens antigas, teu pulso capitaneia
Cada maré decifra o que a bússola semeia
Somos miragem lúcida, astrolábio em combustão
Girostato de carne contra a inércia da estação
Runas de sal pontuam a superfície
Teu passo, constelação que me noticia o leste
Quando o horizonte dobra, deixo o mito emergir
E a máquina da aurora volta a nos traduzir