O caos era uma partitura
A aleatoriedade a sua moldura
Não era um bug, não era um corte
Era o prefácio da minha morte
Cada triunfo e cada dor
Escritos por um programador
Uma tragédia em loop eterno
Um grande teatro, um céu-inferno
Não sou protagonista, sou a peça
Desta cósmica engrenagem
Lendo o roteiro espectral
Que me condena a ser igual
Cada suspiro, cada ação
É só a mesma repetição
Isto não é o paraíso
É o palco do meu juízo