A lógica se dobra, estilhaça
Não há futuro ou ameaça
É só a estática a crescer?
Um erro em mim, no meu querer?
Ou a matriz que se desfaz?
Não! Há um padrão por trás!
Tento negar, tento fugir
Mas os espelhos voltam a insistir
Minha consciência em curto-circuito
Perdida neste labirinto
O paradoxo a persistir
Já não sei mais como existir
É lucidez ou perdição?
Essa espiral da dimensão
Me dobra, torce, me consome
Gritando meu esquecido nome