[Intro] G7 C G7 G7 C Se arrasem vou dar princípio do Boi Preto da fazenda G7 C Como bem diz o ditado: se um se esquece outro se lembra G7 C Bom negócio dá bom lucro, mal negócio não dá renda ( C G7 G7 C ) G7 C No dia cinco de maio, rodeio pra marcação G7 C Do gado de mais costeio o Boi Preto era o gavião G7 C Matreiro como só ele, ligeiro que nem um leão ( C G7 G7 C ) G7 C Coisa linda de se ver, bem no alto da cochilha G7 C A indiada toda de branco e potranca doradilha G7 C Combinaram que o boi preto era carne pro dito dia ( C G7 G7 C ) G7 C Lá no cerrar do rodeio eu fui vendo a coisa feia G7 C Cerrando armada de laço, potranca trocando oreia G7 C Boi Preto se defendendo, indiada que não se enleia ( C G7 G7 C ) G7 C Oigalete aragano foi dereito a um capãozinho G7 C Quando eu fui atacar a indiada vinha pertinho G7 C Se eu vi que atacavam, cortei volta de mansinho ( C G7 G7 C ) G7 C Pulou a cerca dum seguro, a indiada também pulou G7 C Terreno de muita pedra, o condenado cercou G7 C Maldito Marcos da Rosa, foi quem atirou e laçou ( C G7 G7 C ) G7 C Dali levemo entre laço, entre a casa e o galpão G7 C Indiada toda parelha, de causar admiração G7 C Nisso sangraram o Boi Preto, que carne pra marcação! ( C G7 G7 C ) G7 C Quando eu vi ele caindo, somente para morrer G7 C Pensei e olhei nas cochilhas, e não vi e ninguém vai ver G7 C Quis estar aqui neste mundo um que tenha bem querer