Ninguém, ninguém gosta da gente
Ninguém, ninguém quer saber da gente
As mamães, se assustam com a gente
Os papais querem envenenar a gente
Até vocês, crianças
Que são bonitinhas
(Crianças são tão bonitinhas)
Quando podem, pegam, pisam
E pedem pro papai pra nos matar
Nós somos insetos da pior espécie
Mas somos corretos
(Vê se nos esquecem)
É muito engraçada a contradição
Somos esculhambados
Mas a gente não polui o mundo não
Ninguém, ninguém gosta da gente
Ninguém, ninguém quer saber da gente
As mamães se assustam com a gente
Os papais querem envenenar a gente
Até vocês, crianças
Que são bonitinhas
(Crianças são tão bonitinhas)
Quando podem, pegam, pisam
E pedem pro papai pra nos matar
Também, um dia a gente se vinga
Uma vez, uma barata danadinha
Passeava pela pia da cozinha
E a mulher quis matar a pobrezinha
Só que errou a sapatada
(Bem-feito!)
E a baratinha foi correndo pro fogão
E o sapato caiu em cheio
Dentro da panela do feijão
Nós somos insetos da pior espécie
Mas somos corretos
(Vê se nos esquece!)
É muito engraçada a contradição
Somos esculhambados
Mas a gente não polui o mundo não
Não, poluímos, não!