Fiz da rua um rio a correr dor
Cachoeira brotar de arranha-céu
Desfolhei palavras em concreto
Que é pra ver se nascem do papel
Correnteza do rio a dor levou
Cachoeira, Oxum abençoou
No silêncio da mata
Escuto as folhas e as palavras
Rebento desse chão
É a força que nos arremessa
A ponte que nos atravessa
Na fonte de toda essa pressa
Com a gente ninguém pode, não