[Intro] Bm F#m E Bm Bm Quem tem boca pra falar de você F#m Será que tem espelho pra se enxergar? E Bm E quem nem se importa de pelas suas costas falar Será que tem coragem pra olhar nos teus olhos? F#m Quem tem dor de cotovelo E Será que quando a orelha esquenta não se sente mal? Bm F#m E quem diz que sempre acreditou em você E Bm Será que hidrata bem com óleo aquela cara de pau? A Eles que falam, falam, falam Bm Mas não dizem nada A Eles não entendem e se prendem Bm Na língua afiada A Eles que falam, falam, falam Bm Mas não dizem nada A Eles não entendem e se prendem Bm Na língua afiada Bm Quem bota o dedo na garganta F#m E vomita um monte de opiniões sobre a sua vida E Será que lembra que tem machucados Bm E coloca o dedo na própria ferida? Falando em dedo, mamãe me dizia F#m Toma cuidado com essa tua revolta! E Quem tá sempre apontando um dedo Bm Tem sempre três apontando de volta F#m É muita gente usando dedo, garganta, boca E Bm E na falsidade, só foca na aparência Se comunica com violência F#m Sem empatia, perderam a essência E Eu vejo que o que falta pra essa galera Bm É botar a mão na consciência A Eu tô ligado, vacinado Bm Não quero nem saber A Eu tô seguindo o meu caminho Bm Sem tempo pra perder A Eu tô ligado, vacinado Bm Não quero nem saber A Eu tô seguindo o meu caminho Bm Sem tempo pra perder F#m Pra essa turma uma aula de anatomia Talvez cairia bem E Quem conhece o próprio corpo Bm Sabe onde dói o do outro também Eu sou apenas um simples poeta F#m Não sou menos nem mais que ninguém E Bm Mas uma coisa eu posso dizer Do veneno da falsidade F#m Eu não sou refém E Bm E você? A Eu tô ligado, vacinado Bm Não quero nem saber A Eu tô seguindo o meu caminho Bm Sem tempo pra perder A Eles que falam, falam, falam Bm Mas não dizem nada A Eles não entendem e se prendem Bm Na língua afiada