E D#º
Quando à tardinha rumorejam brisas
C#m C#m/B F#/A#
Roubando o aroma das agrestes flores
A B/A G#m C#m
E doce e grave, nas viçosas matas
A#º D D/C
Mais triste canto o sabiá desata
Bb
Eu lembro-me de ti!
Bm Gm
Eu lembro-me de ti, por que tu’alma
Gm/F Eb Cm
É o sol de minh’alma e de meu gênio
F D
E neste exílio que infernal me cerca
Em Em/D C7M
Mísera planta, desfaleço e morro
Am B
Ao frio toque de hibernal geada!
E D#º
Quando das franjas do Ocidente róseo
C#m C#m/B F#/A#
Um raio ainda me clareia o cárcere
A B/A G#m C#m
E um tom suave de tristeza e luzes
A#º D D/C
Mistura o dia à palidez da noite
Bb
Eu lembro-me de ti!
Bm Gm
Eu lembro-me de ti, porque teu seio
Gm/f b Cm
Guarda um tesouro de piedade santa
F D
E nesse instante que o pesar duplica
Em Em/D C7M
Faltam-me as vozes de teus lábios meigos
Am B
E o doce orvalho de amorosos olhos!
E D A
Ai! tudo os homens entre nós quebraram
E B
A paz, o riso, as esperanças áureas
E D A
Mas de teu peito me arrancar não podem
E B
Nem a minh’alma desprender da tua!
E C
Eu lembro-me de ti!
F Eb Bb
Ai! tudo os homens entre nós quebraram
F C
A paz, o riso, as esperanças áureas
F Eb Bb
Mas de teu peito me arrancar não podem
F C
Nem a minh’alma desprender da tua!
F Bb F
Eu lembro-me de ti!